Olha só que interessante!
Esta semana, o senador Cristovam Buarque, do PDT, protocolou a Proposta de Emenda Constitucional que prevê a inclusão do “direito à busca da felicidade” na Carta Magna. A PEC da Felicidade quer alterar o artigo 6º da Constituição Federal e incluir o bem-estar e o contentamento como um direito social.
Não, não estamos falando de um filme. Lembra? “Em Busca da Felicidade”, onde o ator Will Smith vive um drama, baseado em fatos reais, de um pai que tenta cuidar da família, mas nunca consegue dinheiro para isso. Sem emprego fixo, o pobre coitado é abandonado pela esposa que o deixa com o filho de cinco anos para criar. Será que se existisse a PEC da Felicidade o personagem não teria de passar por todo esse sofrimento antes de encontrar a dita cuja felicidade? Hum...
Veja bem, o tema tem ares utópicos, mas o senador Cristovam argumenta. Existem direitos sociais básicos que propiciam a busca da felicidade, como educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, entre outros (leia o artigo 6º da CF)...
Porém, num sistema precário e corrupto como o nosso, famílias de baixa renda passam fome, enquanto algumas de classe média burlam o processo e recebem auxílio do programa Bolsa Família. E o que dizer da saúde e a educação do nosso país? Eita...
Ainda assim, podemos encontrar pessoas felizes que vivem em situações precárias. E o que dizer dos ricos infelizes? Aqueles que tudo tem e mesmo assim estão insatisfeitos? Como o Estado vai garantir a felicidade a esses indivíduos ‘sortudos’, ‘felizardos’, ‘abençoados’?
Cá prá nós, o tema é bem complexo. Afinal de contas o que é felicidade? Sidney Miller já dizia: “Nem todo choro é de felicidade”.../ “Nem toda saudade faz um samba”...Seria possível o Estado saciar todos os nossos desejos ocultos?
Dê trabalho a um preguiçoso e ele será a pessoa mais infeliz do mundo. Chame alguém caseiro para ir nadar, escalar uma montanha, ou até mesmo dar uma caminhada... ele poderá até deixar de atender as suas ligações...
...Dê casa, carro, dinheiro a uma pessoa que não tenha lutado para conquistar, em breve ela vai estar insatisfeita e em busca de novos prazeres, algo que a preencha. Mais, sempre mais... Somos eternos insatisfeitos e costumeiramente sempre achamos que precisamos de algo mais. Mais dinheiro, mais status, mais prestígio, mais amor, um novo emprego, um novo amor, um novo carro, uma nova casa. Nossa tendência é querer estar perto de quem faz sucesso, pessoas importantes...
...E aqueles que querem uma vida fácil? Ganhar na loteria, por exemplo, nada mau, hein!!! Já pensou...
Realmente não acho errado querer crescer, acumular riquezas e se tornar uma pessoa importante para a sociedade. Mas quando isso se torna o principal objetivo da nossa existência corremos um sério risco de viver em vão. Muitos precisam estar velhos e sem saúde para descobrir que correram atrás do vento.
A insatisfação é sim importante para nos fazer crescer e sair do lugar. Quem apenas se contenta com o que tem corre sério risco de parar no tempo e atrofiar. Fomos criados com capacidades incríveis e precisamos desenvolvê-las ao máximo. Porém, a felicidade não pode estar arraigada ao sucesso. É algo que precisamos cultivar independente dos fracassos que possamos ter. Todos nós temos dias felizes e tristes. Encontrar o equilíbrio em meio à turbulência da vida é o verdadeiro caminho para a felicidade. Se você não está tendo êxito nessa caminhada e a tristeza está tomando conta, um bom psicólogo pode ajudar...
Acredite, você já tem tudo o que precisa...O resto é imposição de uma sociedade consumista e ambiciosa...
Esta semana, o senador Cristovam Buarque, do PDT, protocolou a Proposta de Emenda Constitucional que prevê a inclusão do “direito à busca da felicidade” na Carta Magna. A PEC da Felicidade quer alterar o artigo 6º da Constituição Federal e incluir o bem-estar e o contentamento como um direito social.
Não, não estamos falando de um filme. Lembra? “Em Busca da Felicidade”, onde o ator Will Smith vive um drama, baseado em fatos reais, de um pai que tenta cuidar da família, mas nunca consegue dinheiro para isso. Sem emprego fixo, o pobre coitado é abandonado pela esposa que o deixa com o filho de cinco anos para criar. Será que se existisse a PEC da Felicidade o personagem não teria de passar por todo esse sofrimento antes de encontrar a dita cuja felicidade? Hum...
Veja bem, o tema tem ares utópicos, mas o senador Cristovam argumenta. Existem direitos sociais básicos que propiciam a busca da felicidade, como educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, entre outros (leia o artigo 6º da CF)...
Porém, num sistema precário e corrupto como o nosso, famílias de baixa renda passam fome, enquanto algumas de classe média burlam o processo e recebem auxílio do programa Bolsa Família. E o que dizer da saúde e a educação do nosso país? Eita...
Ainda assim, podemos encontrar pessoas felizes que vivem em situações precárias. E o que dizer dos ricos infelizes? Aqueles que tudo tem e mesmo assim estão insatisfeitos? Como o Estado vai garantir a felicidade a esses indivíduos ‘sortudos’, ‘felizardos’, ‘abençoados’?
Cá prá nós, o tema é bem complexo. Afinal de contas o que é felicidade? Sidney Miller já dizia: “Nem todo choro é de felicidade”.../ “Nem toda saudade faz um samba”...Seria possível o Estado saciar todos os nossos desejos ocultos?
Dê trabalho a um preguiçoso e ele será a pessoa mais infeliz do mundo. Chame alguém caseiro para ir nadar, escalar uma montanha, ou até mesmo dar uma caminhada... ele poderá até deixar de atender as suas ligações...
...Dê casa, carro, dinheiro a uma pessoa que não tenha lutado para conquistar, em breve ela vai estar insatisfeita e em busca de novos prazeres, algo que a preencha. Mais, sempre mais... Somos eternos insatisfeitos e costumeiramente sempre achamos que precisamos de algo mais. Mais dinheiro, mais status, mais prestígio, mais amor, um novo emprego, um novo amor, um novo carro, uma nova casa. Nossa tendência é querer estar perto de quem faz sucesso, pessoas importantes...
...E aqueles que querem uma vida fácil? Ganhar na loteria, por exemplo, nada mau, hein!!! Já pensou...
Realmente não acho errado querer crescer, acumular riquezas e se tornar uma pessoa importante para a sociedade. Mas quando isso se torna o principal objetivo da nossa existência corremos um sério risco de viver em vão. Muitos precisam estar velhos e sem saúde para descobrir que correram atrás do vento.
A insatisfação é sim importante para nos fazer crescer e sair do lugar. Quem apenas se contenta com o que tem corre sério risco de parar no tempo e atrofiar. Fomos criados com capacidades incríveis e precisamos desenvolvê-las ao máximo. Porém, a felicidade não pode estar arraigada ao sucesso. É algo que precisamos cultivar independente dos fracassos que possamos ter. Todos nós temos dias felizes e tristes. Encontrar o equilíbrio em meio à turbulência da vida é o verdadeiro caminho para a felicidade. Se você não está tendo êxito nessa caminhada e a tristeza está tomando conta, um bom psicólogo pode ajudar...
Acredite, você já tem tudo o que precisa...O resto é imposição de uma sociedade consumista e ambiciosa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário