Congonhas - SP |
Esta semana precisei viajar e fiquei preocupada. Afinal de contas, ia embarcar pela GOL, que nos últimos quinze dias teve uma onda de atrasos nos principais aeroportos do país. Ao chegar ao aeroporto, em Brasília, estava tudo calmo. Fiz o check-in imediatamente, sem enfrentar filas, e fiquei super feliz, é claro. Mas, quando cheguei a São Paulo (Congonhas), fui informada de que o Aeroporto em Joinville estava fechado devido às más condições do clima. Logo pensei: vou ter de passar o dia aqui.
Contrariada sentei e decidi escrever sobre os problemas da falta de infraestrutura nos aeroportos do Brasil. Cinco minutos depois avisaram que o aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville, tinha sido liberado e o meu voo iria sair no horário previsto. Aliviada segui para o portão de embarque.
Ao entrar no avião, a mesma moça que embarcou comigo de Brasília pegou novamente o meu assento MARCADO na janela. Nem reclamei, pois o avião é tão apertado que sentar próximo ao corredor é menos desconfortável. Comecei a fazer perguntas à senhora sentada ao meu lado e descobri que o aeroporto de Joinville sempre tem esse tipo de problema. Pior, os moradores da cidade já estão acostumados a mudar de rota e ir até Curitiba ou Navegantes (SC) para chegar ou sair de Joinville, a maior cidade de Santa Catarina, um polo industrial. Dá para acreditar?
Neblina constante? Medo de não embarcar? Esse é o drama que vive o joinvilense. Com poucas opções e restrições de voo, a melhor opção, muitas vezes, é viajar de carro ou de ônibus.
Pela avaliação do Instituto de Cartografia da Aeronáutica é preciso instalar um sistema de pouso por instrumento no aeroporto de Joinville. Isso facilitaria os pousos com o tempo ruim. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo anunciou, nesta semana, que pretende comprar o equipamento ainda este ano para começar a instalação no início de 2011. Os visitantes e os moradores de Joinville agradecem.
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