Romário, Tiririca e Popó chamam atenção. Todos querem ver de perto os ídolos que entraram para o parlamento. Mas, de fato, quem rouba a cena no Congresso Nacional é a apresentadora Sabrina Sato. Por onde a japonesa bronzeada e sarada anda forma-se uma multidão. Homens babando e mulheres cochichando sobre a cintura fina e os vestidos curtos da apresentadora.
_Nossa, ela está magrinha! Será porque o deputado bonitão terminou com ela? Comentam algumas mulheres.
Ouço alguém ao telefone:
_Oi fulano, sabe quem está aqui na minha frente? A Sabrina Sato.
Ao saírem do Plenário os parlamentares levantam os ombros e tentam chamar a atenção da apresentadora. Querem aparecer no Pânico.
E nem adianta nós jornalistas ficarmos bravos. Se ela estiver por perto, tem preferência na entrevista.
Confesso que sempre achei a ex-Big Brother muito espalhafatosa. Fala alto, usa roupas completamente descabidas para o parlamento e todos são obrigados a ouvir suas conversas ao telefone.
Mas ontem, dia da votação do salário mínimo, tirei o chapéu pra ela.
Sabrina estava com um vestido curto e apertado, mas quem ficou na maior saia justa foram os parlamentares. Ela aproveitou o charme para alfinetar os deputados que votaram no mínimo de R$ 545.
_O senhor acha que dá para viver com um salário mínimo?
_Se sua esposa pedir uma bolsa de cinco mil reais o senhor dá?
_Esse seu terno custa mais que um salário mínimo.
_Como vocês (parlamentares) têm coragem de votar um aumento de 60% no salário de vocês, que passou de R$ 16mil para R$ 26 mil, e na hora de decidir o salário do trabalhador dão essa merreca?
Essas foram algumas perguntas que Sabrina fez para constranger os deputados.
Tenho que admitir, numa democracia sempre há espaço para todos. A moça excêntrica mandou muito bem.
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